O congresso extraordinário da Associação Nacional de Municípios Portugueses terminou este sábado com vaias e assobios. A divisão entre autarcas socialistas e sociais-democratas tornou-se evidente no momento da votação das moções apresentadas sobre a Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso. A proposta do PS, que pede a revogação imediata da lei, acabou aprovada pela maioria dos congressistas presentes, isto numa altura em que muitos dos autarcas já tinham saído do recinto, em Santarém.
O ambiente na sala piorou
nas votações seguintes, alguns congressistas questionaram a legalidade das
propostas e outros duvidaram da existência de quorum suficiente.
A nova Lei das Finanças Locais que o Governo apresentará nos próximos dois meses deve diminuir as transferências do Estado para os municípios que, em contrapartida, receberão mais dinheiro dos impostos, disse o Secretário de Estado da Administração Local.
Em entrevista à Lusa, Paulo Júlio disse que concorda com basicamente tudo o que o relatório, recentemente, apresentado pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP) sugere para as finanças locais, mas que a lei será ainda discutida com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que poderá "não ter percebido bem" o relatório.
"O relatório não propõe o aumento de impostos. O que o relatório do CFP propõe é que as transferências fixas do Estado central para os municípios diminuam, sendo compensadas com a participação nos impostos do IRS. Hoje (recebem) 5% e essa variável poderia crescer. E isso é bom. Que é para as pessoas perceberem essa ligação com os seus impostos", explicou Paulo Júlio.
O Governante destacou que "os grandes objetivos desta lei "são o controlo, o rigor e a sinalização precoce" dos municípios em dificuldades.
"Também pode ser a oportunidade de o Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) ser substituído", afirmou, salientando que "este modelo ligado ao imobiliário é bom que esteja condenado e seja substituído por um modelo ligado ao desenvolvimento social e desenvolvimento económico".
Lusa / SIC
A nova Lei das Finanças Locais que o Governo apresentará nos próximos dois meses deve diminuir as transferências do Estado para os municípios que, em contrapartida, receberão mais dinheiro dos impostos, disse o Secretário de Estado da Administração Local.
Em entrevista à Lusa, Paulo Júlio disse que concorda com basicamente tudo o que o relatório, recentemente, apresentado pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP) sugere para as finanças locais, mas que a lei será ainda discutida com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que poderá "não ter percebido bem" o relatório.
"O relatório não propõe o aumento de impostos. O que o relatório do CFP propõe é que as transferências fixas do Estado central para os municípios diminuam, sendo compensadas com a participação nos impostos do IRS. Hoje (recebem) 5% e essa variável poderia crescer. E isso é bom. Que é para as pessoas perceberem essa ligação com os seus impostos", explicou Paulo Júlio.
O Governante destacou que "os grandes objetivos desta lei "são o controlo, o rigor e a sinalização precoce" dos municípios em dificuldades.
"Também pode ser a oportunidade de o Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) ser substituído", afirmou, salientando que "este modelo ligado ao imobiliário é bom que esteja condenado e seja substituído por um modelo ligado ao desenvolvimento social e desenvolvimento económico".
Lusa / SIC
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