MENU

1 de out. de 2012

Bom Dia Portugal Época mais crítica em incêndios florestais termina hoje com 100 mil hectares ardidos, seis mortos e 57 detidos


A época mais crítica em incêndios florestais  termina hoje com cerca de 100 mil hectares de floresta queimada, seis mortos  e 57 detidos pela Polícia Judiciária.

 Durante a fase "Charlie" de combate a incêndios florestais, que começou  a 01 de julho, estiveram no terreno 44 meios aéreos, 2.248 equipas de diferentes  forças envolvidas, 1.982 viaturas e 9.324 operacionais.
 
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas  (ICNF) indicam que a área ardida mais do que duplicou este ano em relação  ao mesmo período de 2011, tendo os incêndios florestais consumido até 15  deste mês 98.698 hectares. 

O último disponível indica que, entre 01 de janeiro e 15 de setembro,  foram registadas 19.571 ocorrências de fogo que provocaram 98.698 hectares  de floresta queimada. 

O maior fogo deste ano deflagrou, em julho, na Serra do Caldeirão, no  Algarve, entre os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, tendo afetado  21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 22 por cento da área florestal  ardida este ano. 

Outros grandes incêndios deste ano deflagraram no início de setembro  nos concelhos de Ourém, Seia e Viseu.    

Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), seis pessoas  morreram este ano no combate aos incêndios florestais, dos quais quatro  eram bombeiros, um pertencia ao Grupo de Intervenção e outro era um civil.

Dados revelados à agência Lusa indicam que a PJ deteve este ano 57 pessoas  pelo crime de incêndio florestal, detenções que duplicaram em relação a  2011, quando foram detidas 28. 
Segundo a PJ, 17 dos 57 detidos ficaram em prisão preventiva, 21 ficaram  sujeitos a apresentações periódicas às autoridades, três a internamento  hospitalar e dois a prisão domiciliária com vigilância eletrónica. 
  
Lusa / SIC

Nenhum comentário:

Postar um comentário