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13 de jun. de 2013

Em dia de maior repressão da PM, ato em SP termina com jornalistas feridos e mais de 60 detidos

  • Sebastião Moreira/EFE
    Manifestantes e policiais entram em confronto nas ruas do centro de São Paulo durante protesto
    Manifestantes e policiais entram em confronto nas ruas do centro de São Paulo durante protesto
Com o endurecimento da repressão por parte da Polícia Militar, o quarto ato contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, realizado na noite desta quinta-feira (13), terminou sendo o mais violento da série de manifestações ocorridas na cidade nos últimos dias.
Até a metade do ato, mais de 60 manifestantes foram detidos pela PM, cerca de 40 deles antes mesmo de o protesto começar. A polícia não informou o número de detidos. Advogados do Movimento Passe Livre afirmam que foram mais de 150 ao todo. Antes do início do ato, manifestantes e jornalistas que carregavam vinagre --como o repórter Piero Locatelli, da "Carta Capital"– para reduzir os efeitos de bombas de gás lacrimogêneo foram detidos, sob a alegação da PM de que o produto pode ser usado para fabricar bombas caseiras.
Entre as dezenas de feridos, sete são jornalistas da Folha de S.Paulo. A repórter Giuliana Vallone, da TV Folha, foi atingida no olho por uma bala de borracha disparada por policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Outro repórter da Folha, Fábio Braga, também foi atingido no rosto por disparos de bala de borracha no centro da cidade. Giuliana subia a rua Augusta registrando o protesto quando foi atingida.
UOL

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