FONTE: Redação Época
Em um pronunciamento feito na ultima sexta-feira (3), o governador da Bahia, Jacques Wagner, afirmou que Salvador não está em um “momento ideal”, mas que seu governo está “tomando todas as providências para garantir a segurança” dos cidadãos. Até agora, no entanto, o cenário em Salvador provocado pela greve de policiais militares iniciada no último dia 31 é de caos. Em menos de 48 horas, foram registrados 35 homicídios. Dezenas de lojas foram saqueadas e o comércio fechou as portas mais cedo nos últimos dias.
A presidente Dilma Rousseff, atendendo a um pedido de Wagner, enviou um contingente de homens da Força Nacional de Segurança e do Exército para Salvador, na chamada Operação Bahia, para reforçar a segurança da região. Na manhã de sábado (4), um voo da Força Aérea Brasileira que levaria 140 policiais de Pernambuco para Salvador teve problemas técnicos e foi adiado.
Uma comitiva do Ministério da Justiça formada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, pelo diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, visita a Bahia neste sábado.
Os policias estão em greve há quatro dias. Em alguns municípios, como Barreiras, a adesão chegou a 100% do efetivo. Segundo o jornal Correio da Bahia, os PMs fazem uma série de reinvindicações:
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.
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