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Juventude e começo de carreira
Nascido em família humilde, era filho de Conceição D'Aparecida Golias e Arlindo Golias. O pai, fã do artista Ronald Colman, resolveu chamar o filho de Ronald. Sua estréia nos palcos foi aos 8 anos de idade, como artista amador, na Escola Dante Alighieri em São Carlos.
Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro, começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde posteriormente entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores em espetáculos aquáticos no Brasil. Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos; suas performances com a trupe acabaram por levá-lo a participar do programa Calouros em Cena, da Rádio Cultura.
Nos anos 50, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipe de artistas da Rádio Nacional. Foi então que conheceu Manuel de Nóbrega, que em 1957 o convidou a participar do humorístico A Praça da Alegria, que estreara naquele mesmo ano pela TV Paulista.
Cinema e consagração na TV
Golias despontou para a fama a partir de seu trabalho na Praça. Interpretando o inquieto Pacífico (do bordão "Ô Cride, fala pra mãe..."), ele acabou tornando-se uma das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.
Com o sucesso na TV, ele foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada; com agenda ocupada na televisão, o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. Seu primeiro filme foi a comédia Um Marido Barra Limpa (1957), de Luís Sérgio Person. Participou também de Os Três Cangaceiros (1961), de Victor Lima, quando contracenou com Ankito e Grande Otelo. Entre seus últimos trabalhos cinematográficos estão O Dono da Bola (1961) e Golias contra o Homem das Bolinhas (1969).
Não alcançando grande impacto no cinema, a atenção de Golias voltou-se novamente para a televisão. Trouxe consigo das telas o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria tornando-se um dos destaques da Família Trapo, programa exibido pela TV Record entre 1967 e 1971. Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.
Trabalhos posteriores
"Pacífico", um dos mais marcantes personagens de Golias
Em 1979, Golias protagonizou na Globo o seriado Superbronco. Criado por Boni, o programa foi considerado um fracasso, durando apenas 29 episódios. Nos anos 80 foi para a Bandeirantes, onde estrelou o humorístico Bronco.
Em junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo da Praça é Nossa, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como O Profeta, Bronco, Pacífico e Professor Bartolomeu. Nesse meio tempo, foi protagonista na mesma emissora dos humorísticos Escolinha do Golias (com Nair Bello) e Meu Cunhado (com Moacyr Franco).
Doença e morte
Na época da estréia de Meu Cunhado, em abril de 2004, Golias sofreu uma cirurgia para a implantação de um marcapasso. No mês seguinte voltou a ser internado em razão de um coágulo no cérebro. Seu estado de saúde a partir de então passou a se agravar.
Em 8 de setembro de 2005, Golias foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com quadro de infecção pulmonar, ele viria a morrer no final do mesmo mês em decorrência de uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.
Filmografia por Wikipédia
- 1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas (de Victor Lima)
- 1968 - Agnaldo, Perigo à Vista (participação) (de Reynaldo Paes de Barros)
- 1967 - Marido Barra-Limpa
- 1963 - O Homem Que Roubou a Copa do Mundo (de Victor Lima)
- 1962 - Os Cosmonautas (de Victor Lima)
- 1961 - O Dono da Bola (de J.B. Tanko)
- 1961 - Os Três Cangaceiros (de Victor Lima)
- 1960 - Tudo Legal (de Victor Lima)
- 1958 - Vou Te Contá (de Alfredo Palácios)
- 1957 - Um Marido Barra-Limpa (de Renato Grechi)
Fonte: Wikipédia e Saction Midia Broadcasting
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