Robson de Carvalho, pai de dois filhos que estudam na escola onde ocorreu um tiroteio na manhã desta quinta-feira (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio, contou que a filha ligou para a mãe quando ouviu o ataque. Ele foi correndo para a escola retirar os filhos, de 12 e 11 anos. Chegando lá, viu vários baleados, e acabou levando seis feridos para o hospital na sua pick up.
O homem que abriu fogo foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos.
Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira. Pelo menos 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas no ataque.,
osé Marcos Sobrinho, de 28 anos, estava a caminho de uma entrevista de emprego quando foi abordado por três crianças, sendo que uma estava ferida. Ele conta que parou um carro que passava e pediu ajuda para levar a menina, de aproximadamente 11 anos, ao hospital.
A menina teria contado que várias crianças da escola foram atingidas na cabeça pelo atirador.
Atirador
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local.
“Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Mortos e feridos
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, oito pessoas morreram e 22 ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu. Não se sabe ainda que o suspeito está neste número de mortos.
Segundo ele, uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito. Após ser atingido, segundo o RP nda PM, o homem se matou.
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